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(Carlos II)
Um breve resumo sobre as causa desta guerra, iniciada no reinado de D.Pedro II, ajuda a perceber as consequências que viriam a acontecer neste reinado
O rei de Espanha, Carlos II, era um pobre degenerado de tal modo doente que os que o rodeavam, esperavam vê-lo morrer a todo o momento.
Com 30 anos apenas, tinha todo o aspecto de um velho, tez lívida, o corpo sem força e espírito apático. O último dos Habsburgos no trono espanhol, não era capaz de discernir os interesses do trono e menos ainda de os defender.
O único filho de Filipe IV(o "nosso" III) a sobreviver ao pai, cujo trono, quando da sua morte, e atendendo á sua menoridade é entregue a sua mãe Mariana de Áustria.
Com a sua morte aos 39 anos e obviamente sem descendentes, abriu-se em Espanha um grave conflito europeu, pela sua sucessão.
Para se fazer uma ideia da extensão dos domínios espanhóis na altura refira-se :
Espanha ,Nápoles,Sicília , senhor de quase toda a Itália excepto dos Estados Papais e da Sereníssima República de Veneza , e do império ultramarino castelhano, do México à Patagónia e que incluía Cuba e as Filipinas .
Era Rei de Nápoles e Sicília, rei titular de Jerusalém e Rei da Sardenha e dos Países Baixos, duque de Milão, conde da Borgonha e conde do Charolais.
As guerras da Restauração portuguesa, haviam terminado na época de regência de sua mãe em 1668 .
Em 1 de Novembro de 1700, data de falecimento de Carlos II e por testamento o trono de Espanha, é atribuído a um neto de Luís XIV e de Maria Teresa de Espanha,o duque Filipe de Anjou, filho segundo do delfim francês.
Portugal que havia firmado com a França, antes da morte de Carlos II, um acordo em que se previa inclusivamente a anexação de Badajoz e Alcântara, viria a mudar de estratégia em Maio de 1703.
Mais uma vez, o facto da Inglaterra como seria óbvio imaginar, não aceitar facilmente, uma coroa espanhola-francesa em Espanha, com a Holanda em 1703, decide aliar-se ao Imperador alemão o arquiduque Carlos, que apresentara a sua candidatura ao trono espanhol.
Uma vez "entrincheirados" nesta aliança como seria de prever Filipe V, em 30 de Abril de 1704 declara guerra a Portugal, abrindo-se de imediato hostilidades fronteiriças.
O ponto alto do conflito, segundo a visão portuguesa, foi em 28 de Junho de 1706, quando as tropas da Grande Aliança comandadas pelo Marquês de Minas entram em Madrid, fazendo aclamar o arquiduque Carlos como Carlos III rei de Espanha. Como essa data antecede em 6 meses a morte de D.Pedro II, pode dizer-se que esta guerra no tempo de D.João V, consiste num desfilar de derrotas até ao fim da mesma, consolidada na paz de Utreque em 1712.
Um breve resumo sobre as causa desta guerra, iniciada no reinado de D.Pedro II, ajuda a perceber as consequências que viriam a acontecer neste reinado
O rei de Espanha, Carlos II, era um pobre degenerado de tal modo doente que os que o rodeavam, esperavam vê-lo morrer a todo o momento.
Com 30 anos apenas, tinha todo o aspecto de um velho, tez lívida, o corpo sem força e espírito apático. O último dos Habsburgos no trono espanhol, não era capaz de discernir os interesses do trono e menos ainda de os defender.
O único filho de Filipe IV(o "nosso" III) a sobreviver ao pai, cujo trono, quando da sua morte, e atendendo á sua menoridade é entregue a sua mãe Mariana de Áustria.
Com a sua morte aos 39 anos e obviamente sem descendentes, abriu-se em Espanha um grave conflito europeu, pela sua sucessão.
Para se fazer uma ideia da extensão dos domínios espanhóis na altura refira-se :
Espanha ,Nápoles,Sicília , senhor de quase toda a Itália excepto dos Estados Papais e da Sereníssima República de Veneza , e do império ultramarino castelhano, do México à Patagónia e que incluía Cuba e as Filipinas .
Era Rei de Nápoles e Sicília, rei titular de Jerusalém e Rei da Sardenha e dos Países Baixos, duque de Milão, conde da Borgonha e conde do Charolais.
As guerras da Restauração portuguesa, haviam terminado na época de regência de sua mãe em 1668 .
Em 1 de Novembro de 1700, data de falecimento de Carlos II e por testamento o trono de Espanha, é atribuído a um neto de Luís XIV e de Maria Teresa de Espanha,o duque Filipe de Anjou, filho segundo do delfim francês.
Portugal que havia firmado com a França, antes da morte de Carlos II, um acordo em que se previa inclusivamente a anexação de Badajoz e Alcântara, viria a mudar de estratégia em Maio de 1703.
Mais uma vez, o facto da Inglaterra como seria óbvio imaginar, não aceitar facilmente, uma coroa espanhola-francesa em Espanha, com a Holanda em 1703, decide aliar-se ao Imperador alemão o arquiduque Carlos, que apresentara a sua candidatura ao trono espanhol.
Uma vez "entrincheirados" nesta aliança como seria de prever Filipe V, em 30 de Abril de 1704 declara guerra a Portugal, abrindo-se de imediato hostilidades fronteiriças.
O ponto alto do conflito, segundo a visão portuguesa, foi em 28 de Junho de 1706, quando as tropas da Grande Aliança comandadas pelo Marquês de Minas entram em Madrid, fazendo aclamar o arquiduque Carlos como Carlos III rei de Espanha. Como essa data antecede em 6 meses a morte de D.Pedro II, pode dizer-se que esta guerra no tempo de D.João V, consiste num desfilar de derrotas até ao fim da mesma, consolidada na paz de Utreque em 1712.