- Maio,02-Nascimento do infante D.Carlos 4º filho de D.João V e de D.Maria Ana.
Cascais começava a ganhar fama de ser terra muito sadia e nela viverem os homens muitos anos.
Logo o infante passou a ir a banhos para aquela terra.
Sempre enfermiço ao infante tudo lhe aparecia, pleuresias, febres, etc., em 1735 ficou sem sentidos, muitas horas, achando então os médicos, por bem, "receitar-lhe" o santíssimo sacramento,pois tratava-se duma "maligna" pois "o mal está todo no peito".
Animadores lá iam dizendo que se escapasse de morrer, ficaria com uma tísica que o deixaria viver pouco tempo.
Finalmente morreu em Abril de 1736.
- Novembro,17-Bula papal criando o Patriarcado de Lisboa.
Quando em 7 de Novembro de 1716 o papa Clemente XI elevou a capela real a basílica patriarcal, criando o patriarcado de Lisboa, foi esta honra uma das poucas concedidas até então, pois os únicos com relevância histórica são os de Roma, Constantinopla, Antioquia, Jerusalém e Alexandria.
Estabeleceu-se também uma divisão eclesiástica com duas jurisdições, o arcebispado na sé velha e o patriarcado na capela real, sucedendo-lhe uma divisão administrativa, ficando a cidade ocidental com 22 freguesias e cerca de 700 ruas e duas praças a do Rossio e a do Terreiro do Paço, bem como os templos que chegavam a 124.
Na cidade oriental ficava a parte mais antiga contida dentro das muralhas, com cerca de 300 ruas, 16 freguesias e cerca de 39 igrejas, ermidas e vários conventos.
Esta divisão durou até 1740 em que foi reunificada. Sucederam-se até hoje dezasseis patriarcas à frente da Igreja lisbonense, de D. Tomás de Almeida a D. José Policarpo.
Os patriarcas de Lisboa são sempre feitos cardeais no primeiro consistório a seguir à sua nomeação para esta Sé.
Esta bula papal In suprema apostolatus solio, insere-se numa política de prestígio da coroa , procurando colocar as relações entre Portugal e Santa Sé ao nível das de outras grandes potências.
Estabeleceu-se também uma divisão eclesiástica com duas jurisdições, o arcebispado na sé velha e o patriarcado na capela real, sucedendo-lhe uma divisão administrativa, ficando a cidade ocidental com 22 freguesias e cerca de 700 ruas e duas praças a do Rossio e a do Terreiro do Paço, bem como os templos que chegavam a 124.
Na cidade oriental ficava a parte mais antiga contida dentro das muralhas, com cerca de 300 ruas, 16 freguesias e cerca de 39 igrejas, ermidas e vários conventos.
Esta divisão durou até 1740 em que foi reunificada. Sucederam-se até hoje dezasseis patriarcas à frente da Igreja lisbonense, de D. Tomás de Almeida a D. José Policarpo.
Os patriarcas de Lisboa são sempre feitos cardeais no primeiro consistório a seguir à sua nomeação para esta Sé.
Esta bula papal In suprema apostolatus solio, insere-se numa política de prestígio da coroa , procurando colocar as relações entre Portugal e Santa Sé ao nível das de outras grandes potências.
3 comentários:
A dita honra, que não foi dada mas sim antes reconhecida pela devida justiça que a muito bem documentada e argumentada posição lusitana soube fazer, é ÚNICA na história da Igreja.
Trata-se de único patriarcado (Igreja) a existir depois da morte dos Apóstolos.... sendo que os anteriores são as Igrejas do Catolicismo. Assim se entendeu, assim foi, assim será sempre.
O "Patriarcado de Lisboa" não é a simples elevação de nada a nada. Contudo, hoje é confundido com um título.
Por exemplo, o Patriarca das Índias Ocidentais (atribuído ao Arcebispo de Toledo) é um mero título sem que haja um Patriarcado que lhe corresponda (o mesmo aconteceu pelo primeira vez com o título de "Patriarca de Veneza").
Os Patriarcados são Igrejas dirigidas por "Papas" e são parte fundamental da Igreja Católica que são. Etc...
Já o Patriarca das Índias Orientais é um Titulo dado por Roma dentro do território do Patriarcado de Lisboa do qual depende.
Repito: de há 50 anos para cá tudo isto está confundido...
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