A colonização do Brasil por força de imigração sistemática, teve o seu início pouco anos depois do achamento, pois em 1532 uma expedição comandada por Martin Affonso de Souza, havia fundado uma primeira vila a que chamou São Vicente, que mais tarde se tornaria sede de próspera capitania.
Desde essa altura numerosos portugueses foram se estabelecendo ao longo do litoral brasileiro desde a foz do Amazonas até o estuário do Rio da Prata.
A emigração de casais açorianos para o Brasil começou no Século XVII, quando 50 familias constituídas por 219 pessoas embarcaram, no dia 29 de março de 1677, no barco Jesus, Maria e José em Horta, Ilha de Faial, com destino ao Grão Pará, atual Estado do Pará,.
A ideia era a fixação de famílias ao solo, para defender e povoar os actuias estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pois a Coroa estava convencida que a melhor maneira de garantir a posse da terra era povoa-la.
Em 31 de agosto de 1746, o rei D. João V de Portugal comunicou aos habitantes das ilhas dos Açores que a Coroa oferecia uma série de vantagens aos casais ilhéus que decidissem emigrar para o litoral do sul do Brasil.
As vantagens do convite eram evidentes:
- "haverá um grande alívio nas ilhas porque elas não mais verão padecer os seus moradores, uma vez que vão diminuir os males da indigência em que todos vivem;"
- "haverá um grande benefício para o Brasil, já que os imigrantes irão cultivar terras ainda não exploradas."
O edital acenava com uma série de mordomias, a partir do "transporte gratuito até os sitios que se lhes destinarem para as suas habitações. e logo que chegarem aos sitios que haverão de habitar, se dará a cada casal uma espingarda, duas enxadas, um machado, uma enxó, um martelo, um facão, duas facas, duas tesouras, duas verrumas, uma serra com sua lima e travadeira, dois alqueires (27,5 litros) de sementes, duas vacas e uma égua.
No primeiro ano se lhes dará a farinha, que se entende bastar para o sustento, assim dos homens como das mulheres, mas não às crianças que não tiverem 7 anos e, aos que tiverem até os 14, se lhes dará quarta e meia de alqueire para cada mês.
Se dará a cada casal um quarto de légua em quadra, para principiar as suas culturas, sem que se lhes levem direitos nem salários algum por esta sesmaria. E quando, pelo tempo adiante tiverem família com que possam cultivar mais terra, a poderão pedir ao governador do distrito".
Estabeleceu-se que esses casais açorianos seria colocados em Santa Catarina e nas suas vizinhanças, "em que a fertilidade da terra, abundância de gados e grande quantidade de peixes conduzem muito para a comodidade e fartura desses novos habitantes".
Em menos de um ano, 7.817 pessoas declararam o desejo de se transferirem para o outro lado do Atlântico.
Desde essa altura numerosos portugueses foram se estabelecendo ao longo do litoral brasileiro desde a foz do Amazonas até o estuário do Rio da Prata.
A emigração de casais açorianos para o Brasil começou no Século XVII, quando 50 familias constituídas por 219 pessoas embarcaram, no dia 29 de março de 1677, no barco Jesus, Maria e José em Horta, Ilha de Faial, com destino ao Grão Pará, atual Estado do Pará,.
A ideia era a fixação de famílias ao solo, para defender e povoar os actuias estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pois a Coroa estava convencida que a melhor maneira de garantir a posse da terra era povoa-la.
Em 31 de agosto de 1746, o rei D. João V de Portugal comunicou aos habitantes das ilhas dos Açores que a Coroa oferecia uma série de vantagens aos casais ilhéus que decidissem emigrar para o litoral do sul do Brasil.
As vantagens do convite eram evidentes:
- "haverá um grande alívio nas ilhas porque elas não mais verão padecer os seus moradores, uma vez que vão diminuir os males da indigência em que todos vivem;"
- "haverá um grande benefício para o Brasil, já que os imigrantes irão cultivar terras ainda não exploradas."
O edital acenava com uma série de mordomias, a partir do "transporte gratuito até os sitios que se lhes destinarem para as suas habitações. e logo que chegarem aos sitios que haverão de habitar, se dará a cada casal uma espingarda, duas enxadas, um machado, uma enxó, um martelo, um facão, duas facas, duas tesouras, duas verrumas, uma serra com sua lima e travadeira, dois alqueires (27,5 litros) de sementes, duas vacas e uma égua.
No primeiro ano se lhes dará a farinha, que se entende bastar para o sustento, assim dos homens como das mulheres, mas não às crianças que não tiverem 7 anos e, aos que tiverem até os 14, se lhes dará quarta e meia de alqueire para cada mês.
Se dará a cada casal um quarto de légua em quadra, para principiar as suas culturas, sem que se lhes levem direitos nem salários algum por esta sesmaria. E quando, pelo tempo adiante tiverem família com que possam cultivar mais terra, a poderão pedir ao governador do distrito".
Estabeleceu-se que esses casais açorianos seria colocados em Santa Catarina e nas suas vizinhanças, "em que a fertilidade da terra, abundância de gados e grande quantidade de peixes conduzem muito para a comodidade e fartura desses novos habitantes".
Em menos de um ano, 7.817 pessoas declararam o desejo de se transferirem para o outro lado do Atlântico.