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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Acontecimento no ano de 1711(11)

  • Fevereiro,08-Determina-se que só integrados em frotas comerciais os navios estrangeiros podem comercializar nos portos do Brasil.
  • Março,15-Guerra da Sucessão de Espanha-Recuperada a praça de Miranda do Douro.
A concentração de tropas para a recuperação de Miranda do Douro deu-se a 11 de Março de 1711. As tropas eram constituídas por 11 regimentos de Infantaria e 5 de Cavalaria, comandados por D. João Manuel de Noronha (conde de Atalaia).

Concentravam-se em Vimioso e em Alcanices (ocupada por forças portuguesas). Ao mesmo tempo, D. Francisco de Távora, comandante de cavalaria, procedia ao aprisionamento das barcas da passagem do rio Negro.

A acção começa no dia 13, às 5 horas da manhã, com um bombardeamento do castelo. No dia seguinte, após um ataque sobre o flanco da praça, abre-se uma brecha na muralha.

O comandante espanhol pede uma trégua de três dias que lhe é recusada. Vendo o exército português preparado para o ataque rende-se sem condições.

  • Junho-Guerra da Sucessão de Espanha-Cerco a Elvas pelo marquês de Bay.

Ano de 1708(II)

Maio,06-Lei que reitera antigas pragmáticas contra o luxo

Essas medidas tinham como objectivo "evitar a desordem do luxo" e o empobrecimento dos vassalos.

De entre uma infinidade delas, a lei de 6 de Maio de 1708, do tempo de D. João V, é a que hoje nos parece mais idiota: proibia o uso de fitas de cor nos chapéus pretos e de fitas pretas nos chapéus pardos, entre outras coisas, que caiam no ridículo de regulamentar por exemplo o número de bolsos, que deveria ser adaptado à medida da estatura do indivíduo.

Como sempre em Portugal estas leis, cumpriam-se no primeiro mês, infringiam-se no segundo e esqueciam-se no terceiro.

Gustavo de Matos Sequeira, em "Depois do Terramoto", escreve que todas as leis proibindo o luxo, as chamadas pragmáticas, tiveram pouca eficácia:

*Dezembro,12-Regimento das ordenanças militares

Por alvará procede-se a nova reorganização da Exército e estabelecem-se as Novas Ordenanças.

Com esta reforma "proibiu-se a venda de postos militares, bem como a sua troca entre oficiais de linha e oficiais das ordenanças ou dos terços de auxiliares ficando só autorizado entre oficiais de linha da mesma arma e graduação"

Foi exigido saber ler e escrever aos tenentes, alferes e sargentos. "Aboliu-se o antigo uso do alistamento e organização de tropas, a soldo de particulares".

*Bissau-É arrasada a fortaleza e extinta a capitania

A capitania de Bissau tinha sido criada em 1687 e sido nomeado 1696 o seu primeiro capitão-mor, José Pinheiro da Câmara,que iniciou de imediato, a construção da fortaleza.

Perante a ameaça dos franceses, por ordem de D. João V, foi extinta a capitania e arrasada a fortaleza. Só em 1766,por ordem de D.José I, se deu início aos trabalhos de construção da grande fortaleza de S. José de Bissau, ainda hoje digna de se admirar.