Maio,06-Lei que reitera antigas pragmáticas contra o luxo
Essas medidas tinham como objectivo "evitar a desordem do luxo" e o empobrecimento dos vassalos.
De entre uma infinidade delas, a lei de 6 de Maio de 1708, do tempo de D. João V, é a que hoje nos parece mais idiota: proibia o uso de fitas de cor nos chapéus pretos e de fitas pretas nos chapéus pardos, entre outras coisas, que caiam no ridículo de regulamentar por exemplo o número de bolsos, que deveria ser adaptado à medida da estatura do indivíduo.
Como sempre em Portugal estas leis, cumpriam-se no primeiro mês, infringiam-se no segundo e esqueciam-se no terceiro.
Gustavo de Matos Sequeira, em "Depois do Terramoto", escreve que todas as leis proibindo o luxo, as chamadas pragmáticas, tiveram pouca eficácia:
*Dezembro,12-Regimento das ordenanças militares
Por alvará procede-se a nova reorganização da Exército e estabelecem-se as Novas Ordenanças.
Com esta reforma "proibiu-se a venda de postos militares, bem como a sua troca entre oficiais de linha e oficiais das ordenanças ou dos terços de auxiliares ficando só autorizado entre oficiais de linha da mesma arma e graduação"
Foi exigido saber ler e escrever aos tenentes, alferes e sargentos. "Aboliu-se o antigo uso do alistamento e organização de tropas, a soldo de particulares".
*Bissau-É arrasada a fortaleza e extinta a capitania
A capitania de Bissau tinha sido criada em 1687 e sido nomeado 1696 o seu primeiro capitão-mor, José Pinheiro da Câmara,que iniciou de imediato, a construção da fortaleza.
Perante a ameaça dos franceses, por ordem de D. João V, foi extinta a capitania e arrasada a fortaleza. Só em 1766,por ordem de D.José I, se deu início aos trabalhos de construção da grande fortaleza de S. José de Bissau, ainda hoje digna de se admirar.
Essas medidas tinham como objectivo "evitar a desordem do luxo" e o empobrecimento dos vassalos.
De entre uma infinidade delas, a lei de 6 de Maio de 1708, do tempo de D. João V, é a que hoje nos parece mais idiota: proibia o uso de fitas de cor nos chapéus pretos e de fitas pretas nos chapéus pardos, entre outras coisas, que caiam no ridículo de regulamentar por exemplo o número de bolsos, que deveria ser adaptado à medida da estatura do indivíduo.
Como sempre em Portugal estas leis, cumpriam-se no primeiro mês, infringiam-se no segundo e esqueciam-se no terceiro.
Gustavo de Matos Sequeira, em "Depois do Terramoto", escreve que todas as leis proibindo o luxo, as chamadas pragmáticas, tiveram pouca eficácia:
*Dezembro,12-Regimento das ordenanças militares
Por alvará procede-se a nova reorganização da Exército e estabelecem-se as Novas Ordenanças.
Com esta reforma "proibiu-se a venda de postos militares, bem como a sua troca entre oficiais de linha e oficiais das ordenanças ou dos terços de auxiliares ficando só autorizado entre oficiais de linha da mesma arma e graduação"
Foi exigido saber ler e escrever aos tenentes, alferes e sargentos. "Aboliu-se o antigo uso do alistamento e organização de tropas, a soldo de particulares".
*Bissau-É arrasada a fortaleza e extinta a capitania
A capitania de Bissau tinha sido criada em 1687 e sido nomeado 1696 o seu primeiro capitão-mor, José Pinheiro da Câmara,que iniciou de imediato, a construção da fortaleza.
Perante a ameaça dos franceses, por ordem de D. João V, foi extinta a capitania e arrasada a fortaleza. Só em 1766,por ordem de D.José I, se deu início aos trabalhos de construção da grande fortaleza de S. José de Bissau, ainda hoje digna de se admirar.
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