Início da construção do Palácio de Queluz
Instituída em 1654 por Alvará Régio de D. João IV, a Casa do Infantado, pertença dos filhos segundos dos Reis de Portugal, incluía todos os bens confiscados aos simpatizantes de Castela após a Restauração de 1640.
Neste património incluía-se a Quinta de Queluz e o Pavilhão de Caça pertencentes, desde o último quartel do séc. XVI, a D. Cristóvão de Moura, 1º Marquês de Castelo Rodrigo.
No ano de 1746, o infante D.Pedro, segundo filho de D. João V e de D. Mariana de Áustria, tomou a iniciativa de proceder à sua requalificação passando a Palácio, cujo projecto inicial foi confiado ao arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, a ser adaptado a residência de veraneio da família real.
O corpo principal do Palácio, erigido até 1758, com as suas formas baixas e serpenteadas, decoração harmoniosa e intimísta, foi completado após o casamento do Infante D. Pedro com D. Maria Francísca, a futura rainha D. Maria I , altura em que os opulentos salões do interior foram enobrecidos, e bem assim os ricos jardins palacianos, povoados de fontenários barrocos, de estátuas e de recantos para folguedo. Nesta campanha interveio o grande mestre francês Jean Baptiste Rotillion (falecido em 1782), a quem se deve o célebre «PaviIhão Robillion».
Queluz, que tem sido não poucas vezes comparado com o Palácio de Versailles, difere do conjunto de Luis XIV (aliás um pouco anterior) no sentido de escala e de proporções que a sua traça revela, quiçá com uma distribuição de valores gráficos mais equilibrada, dentro de um neo-classicismo ainda muito apegado ao formulário rococó. Apenas a força e exuberância do Pavilhão concebido por Robillion de fortes influências europeias francesas, austríacas - constitui nota mais avantajada e «evoluída» pois tudo o resto é bem português, nas escalas e no próprio espirito artístico.
Créditos: IPPAR
Instituída em 1654 por Alvará Régio de D. João IV, a Casa do Infantado, pertença dos filhos segundos dos Reis de Portugal, incluía todos os bens confiscados aos simpatizantes de Castela após a Restauração de 1640.
Neste património incluía-se a Quinta de Queluz e o Pavilhão de Caça pertencentes, desde o último quartel do séc. XVI, a D. Cristóvão de Moura, 1º Marquês de Castelo Rodrigo.
No ano de 1746, o infante D.Pedro, segundo filho de D. João V e de D. Mariana de Áustria, tomou a iniciativa de proceder à sua requalificação passando a Palácio, cujo projecto inicial foi confiado ao arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, a ser adaptado a residência de veraneio da família real.
O corpo principal do Palácio, erigido até 1758, com as suas formas baixas e serpenteadas, decoração harmoniosa e intimísta, foi completado após o casamento do Infante D. Pedro com D. Maria Francísca, a futura rainha D. Maria I , altura em que os opulentos salões do interior foram enobrecidos, e bem assim os ricos jardins palacianos, povoados de fontenários barrocos, de estátuas e de recantos para folguedo. Nesta campanha interveio o grande mestre francês Jean Baptiste Rotillion (falecido em 1782), a quem se deve o célebre «PaviIhão Robillion».
Queluz, que tem sido não poucas vezes comparado com o Palácio de Versailles, difere do conjunto de Luis XIV (aliás um pouco anterior) no sentido de escala e de proporções que a sua traça revela, quiçá com uma distribuição de valores gráficos mais equilibrada, dentro de um neo-classicismo ainda muito apegado ao formulário rococó. Apenas a força e exuberância do Pavilhão concebido por Robillion de fortes influências europeias francesas, austríacas - constitui nota mais avantajada e «evoluída» pois tudo o resto é bem português, nas escalas e no próprio espirito artístico.
Créditos: IPPAR