Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Acontecimentos no ano de 1716

  • Nascimento de D. Gaspar filho ilegítimo de D.João.

Nascimento em Lisboa de D. Gaspar a 8 de Outubro de 1716 filho de D. Madalena Máxima de Miranda e de D.João V, foi o segundo «Menino de Palhavã».

Em 1758 foi designado arcebispo primaz de Braga, sucedendo assim ao seu tio José de Bragança, ele mesmo um filho bastardo de Pedro II de Portugal. Esteve nesse cargo até á sua morte a 18 de Janeiro de 1789

  • Regência de D.Maria Ana
A Rainha D. Maria Ana foi regente por duas vezes. A primeira foi em 1716, quando D. João V se afastou da capital. Retirado em Vila Viçosa, foi convalescer de uma doença séria mal esclarecida que apareceu depois de uma profunda crise de melancolia que atacou o Rei.
Foi durante esta regência que o infante D. Francisco Xavier se aproximou da Rainha e tentou repetir os actos que o seu pai, o Rei D. Pedro II, tinha feito com o irmão D. Afonso VI.

Tristemente célebre pela perversidade da índole. Diz dele Veríssimo Serrão que «continua a ser uma personagem enigmática da nossa história», «a quem se atribui o projecto de, por meios violentos, substituir o irmão no trono. Faltam as provas seguras do asserto, ainda que o infante não deixasse boa lembrança de seu nome, pelo instinto cruel e pela rudeza do seu viver. Dedicava o tempo ao exercício da caça, primeiro em Salvaterra e depois na tapada de Samora, raramente vindo ao Paço para participar nas solenidades religiosas. (...)

Tudo é misterioso no seu comportamento sendo quase certo que a partir de 1715 se consumou a sua ruptura com a família real».

Verdadeiro criminoso, «muito novo, um dos seus divertimentos, para mostrar a perícia em atirar ao alvo, era fazer fogo sobre os pobres marujos, que no serviço de bordo se empoleiravam nos mastros dos navios no Tejo, e que o saudavam quando o viam passar pelo rio.

Em Queluz, era o terror de toda a gente pelas crueldades. Ambicioso, alimentava a ideia de usurpar a coroa ao irmão como seu pai havia feito a seu tio, D. Afonso VI, por isso, para em tudo seguir aquele exemplo, quando D. João V saía de Lisboa, chegava a incomodar a rainha D. Maria Ana de Áustria, sua cunhada, fazendo-lhe corte descarada e inconveniente, procurando indispô-la contra o marido com intuitos ambiciosos.

A rainha, receando muito do seu carácter, procurou impedir a devota peregrinação que o rei projectava a Nossa Senhora do Loreto, na Itália.

Seus lisongeiros dizem que tinha grandes conhecimentos de náutica, teóricos e práticos. Rebelo da Silva, na Mocidade de D. João V, e A. F. Barata, nos Jesuítas da corte, falam do antipático personagem que se distinguiu pela crueldade e ambição.

Fonte:Wikipédia