- Revolta dos sobas angolanos no Quilengues
No dia 9 de Junho travou-se enorme batalha, de enormes desproporções entre os contendores, muito embora da parte portuguesa houvesse mais organização e experiência, resultou aquele combate na província de Quilengues enorme mortandade, entre os revoltosos, tendo na ocasião o príncipe Quiambollas fugido para lá do rio Catumbela, onde acabou por se render com a promessa de não mais se revoltar
Nota; Quilengues é uma vila e município da província da Huíla, Angola.
Tem cerca de 114 mil habitantes. É limitado a Norte pelo município de Chongoroi, a Este pelo município de Caluquembe, a Sul pelos municípios de Cacula e Lubango, e a Oeste pelos municípios de Bibala e Camucuio.
É constituído pelas comunas de Quilengues, Dinde e Impulo. As principais actividades são a agricultura, comércio e criação de gado.
Foi colonizada pelos portugueses a partir de 1770.
- Embaixada da China em Portugal
Quando o imperador Kangxi da China, enviou ao rei D. João V no dia uma embaixada saída da China a 3 de Março de 1721, o Pe António de Magalhães (missionário em Macau desde 1696 e em Pequim a partir de 1716) essa embaixada era um sinal de que entre Portugal e a China as relações podiam continuar no recíproco respeito e com o apoio e a protecção necessários aos jesuítas lusitanos, insinuou-se a possibilidade de reconstituir aquele tecido sociopolítico que a «questão dos ritos» e as divisões internas à mesma igreja tinham profundamente desgastado.
Essa embaixada trazia presentes para o rei contidas em 60 caixas cuja avaliação foi de 300.000 cruzados. Só as 7 pérolas foram estimadas cada uma em 14.000 cruzados e entre outras coisas contavam-se flores artificiais feitas pelo próprio Imperador.
A recepção à embaixada teve lugar no dia 22 de Dezembro
- Violento sismo no Algarve
Rezavam assim as crónicas de época
Em 27 de Dezembro, entre as 5 e as 6 da tarde, sentiu-se em Portugal um forte tremor de terra, mais intenso no sul do País. Foi sentido fortemente do Cabo de S. Vicente a Castro Marim e provocou estragos em Loulé, Tavira, Faro, Albufeira e Portimão. Houve muitos mortos, edifícios destruídos e muitas casas ficaram inabitáveis. (Moreira, 1991)
O tremor de terra, que não durou mais espaço que o de huma Ave Maria; mas tam violento, que fez hum grande abalo, e se abrirão algumas fendas na abobada da Igreja do Collegio, estallando algumas pedras das tribunas e portas.
O mesmo padeceo a Igreja, e mais officinas do Convento dos Capuchos, onde se tocarão per si as campainhas, que costumão estar junto aos altares. Tem-se noticia de vir correndo este
movimento desde o Cabo de S. Vicente, e de se ir dilatando pela extensão do reino: experimentando-se maior violência nas Villas de Albufeira, e Loulé, e nas cidades de Faro e Tavira. (...)”
Segundo Moreira de Mendonça, “padeceo o Reyno do Algarve humTerramoto fatalissimo, que durando pouco mais espaço, que o de uma Ave-Maria, forão tão grandes os abalos, que causou muitos estragos. Em Villa Nova de Portimão, ficarão arruinadas a Igreja do Collegio da Companhia, e a Igreja do Convento dos Capuchos. Em Tavira acabou como hum horroroso
trovão, cahirão 27 moradas de casas, a as mais ficarão arruinadas.
No rio se apartarão as agoas, de forma, que huma Caravella, que por elle hia sahindo ficou em seco por muito tempo. O Convento de S. Francisco ficou muito arruinado. Em Faro cahirão muitas casas, em que morreu alguma gente, ficando as mais abertas. O mesmo sucedeu á Torre da Igreja Cathedral, na qual fez o movimento de tocar os sinos.
Em 27 de Dezembro, entre as 5 e as 6 da tarde, sentiu-se em Portugal um forte tremor de terra, mais intenso no sul do País. Foi sentido fortemente do Cabo de S. Vicente a Castro Marim e provocou estragos em Loulé, Tavira, Faro, Albufeira e Portimão. Houve muitos mortos, edifícios destruídos e muitas casas ficaram inabitáveis. (Moreira, 1991)
O tremor de terra, que não durou mais espaço que o de huma Ave Maria; mas tam violento, que fez hum grande abalo, e se abrirão algumas fendas na abobada da Igreja do Collegio, estallando algumas pedras das tribunas e portas.
O mesmo padeceo a Igreja, e mais officinas do Convento dos Capuchos, onde se tocarão per si as campainhas, que costumão estar junto aos altares. Tem-se noticia de vir correndo este
movimento desde o Cabo de S. Vicente, e de se ir dilatando pela extensão do reino: experimentando-se maior violência nas Villas de Albufeira, e Loulé, e nas cidades de Faro e Tavira. (...)”
Segundo Moreira de Mendonça, “padeceo o Reyno do Algarve humTerramoto fatalissimo, que durando pouco mais espaço, que o de uma Ave-Maria, forão tão grandes os abalos, que causou muitos estragos. Em Villa Nova de Portimão, ficarão arruinadas a Igreja do Collegio da Companhia, e a Igreja do Convento dos Capuchos. Em Tavira acabou como hum horroroso
trovão, cahirão 27 moradas de casas, a as mais ficarão arruinadas.
No rio se apartarão as agoas, de forma, que huma Caravella, que por elle hia sahindo ficou em seco por muito tempo. O Convento de S. Francisco ficou muito arruinado. Em Faro cahirão muitas casas, em que morreu alguma gente, ficando as mais abertas. O mesmo sucedeu á Torre da Igreja Cathedral, na qual fez o movimento de tocar os sinos.