- Janeiro-Breve papal a D.João V solicitando ajuda na guerra contra os turcos, navios saídos a 5-07 não chegam a tempo de incorporarem a armada.
Em 1715 os Turcos ocuparam a Moreia e apoderaram-se das últimas ilhas que os Venezianos ainda possuíam no mar Egeu. Pediram estes auxílio ao Papa que, por sua vez, o pediu aos principais reis católicos.
O de França recusou, para não ajudar a enfraquecer ainda mais uma potência que contrabalançava a Leste o peso da Áustria;
o de Espanha, que continuava a disputar aos Austríacos a posse do Sul da Itália e da Sicília, limitou-se a prometer que enquanto durasse a guerra contra os Turcos suspenderia as operações militares;
só o rei D. João V de Portugal, desejoso de cair nas boas graças do Papa, respondeu positivamente ao seu apelo .
(retirado do blog "Marinha" clicar aqui)
O de França recusou, para não ajudar a enfraquecer ainda mais uma potência que contrabalançava a Leste o peso da Áustria;
o de Espanha, que continuava a disputar aos Austríacos a posse do Sul da Itália e da Sicília, limitou-se a prometer que enquanto durasse a guerra contra os Turcos suspenderia as operações militares;
só o rei D. João V de Portugal, desejoso de cair nas boas graças do Papa, respondeu positivamente ao seu apelo .
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- Agosto,18-Faz a entrada em Paris a embaixada do conde da Ribeira Grande.
Luís Manuel da Câmara, 3º conde da Ribeira Grande, viveu sete anos em França em vida de grande ostentação, privando com a alta nobreza.
Fez sua entrada em Paris, de forma magnificente, em cinco magníficos coches, distribuindo as 10 mil moedas de prata que mandara cunhar (em comemoração ao acontecimento) além de 200 de ouro.
Diz a obra a " Nobreza em Portugal",que «excedeu em riqueza, luxo e número todas as outras embaixadas».
Levava séquito de um confessor, um estribeiro, dois secretários e oito gentilhomens, além de seis pagens, quatro moços de câmara, dois guardas suiços, cinco cocheiros e cinco postilhões além de 24 homens a pé.
Fez vestidos bordados com riqueza excessiva, tendo o vestido com que entrou em Paris os botões e o hábito de Cristo de diamantes, e um no chapéu de notável grandeza. Até os vestidos dos pagens eram de veludo cor de ouro com vestes e canhões de ouro de tal sorte cobertos de bordadura de prata que apenas se lhe via o fundo.
Ao ombro tinham laços de fita de ouro bordada de prata com rendas de prata ao redor e franja do mesmo nas pontas. Os chapéus galardoados de prata com plumas brancas e topes de fitas brancas.
As gravatas e punhos de rendas mui finas e meias negras com os quadrados bordados de prata. Todo o resto da comitiva, libré de pano fino verde, debruada por todas as orlas de um galão de prata, mangas cortadas de um galão de veludo negro entre um de ouro e outro de prata, canhões e vestes mui rico de ouro, punhos d renda, chapéus com largo galão de prata e meias de seda cor de ouro, plumas cor de ouro e topes de fitas brancas e cor de ouro.» Havia cinco coches, todos a oito cavalos.
O 1° coche tinha por assunto a paz novamente feita entre Portugal e a França, sendo muito grande, cercado de 8 vidros e por fora de veludo verde escuro, todo coberto de bordado de ouro em relevo. O tejadilho formava um pavilhão airoso, que acabava no meio em um domo ou coroa, «sobre o qual se vai formando o bordado uma grande rosa levantada». Prossegue a descrição: «As 8 maçanetas de bronze dourado de ouro moído. Frisos de esculturas delicadíssimas. As 4 partes do mundo, Mercúrio, as Artes Liberais, Amaltéia sobre uma pantera. O forro de ouro, franjas, cortinas de tafetá dobre verde bordadas de ouro, assento dos pés de cobre marchetado de tartaruga; rodas de 6 raios por onde sobem uns como SS que vão entrar no raio e o sustentam. Os cavalos eram, da Frisia, grandes e negros.
O segundo coche de sete vidros, ouro, bronze dourado, painéis nas ilhargas com a figura da Lusitânia entre nuvens e um anjo, e com cavalos poloneses tigres, brancos com malhas.
A terceira caleça de cinco vidros, tissu de prata, cobre no tejadilho, puxada por cavalos dinamarqueses, lazões tostados.
O quarto, uma estufa de sete vidros, forrada de veludo carmesim, franja de ouro, cavalos alemães ruços.
O 5° uma estufa forrada de veludo carmesim lavrado com fundo de prata, cavalos holandeses negros.
Fizeram-se gravar 10 mil moedas de prata com peso de 3 tostões e 200 em ouro (6:000 rs o peso de cada) que o estribeiro ia pelo caminho distribuindo ao povo.
Fez sua entrada em Paris, de forma magnificente, em cinco magníficos coches, distribuindo as 10 mil moedas de prata que mandara cunhar (em comemoração ao acontecimento) além de 200 de ouro.
Diz a obra a " Nobreza em Portugal",que «excedeu em riqueza, luxo e número todas as outras embaixadas».
Levava séquito de um confessor, um estribeiro, dois secretários e oito gentilhomens, além de seis pagens, quatro moços de câmara, dois guardas suiços, cinco cocheiros e cinco postilhões além de 24 homens a pé.
Fez vestidos bordados com riqueza excessiva, tendo o vestido com que entrou em Paris os botões e o hábito de Cristo de diamantes, e um no chapéu de notável grandeza. Até os vestidos dos pagens eram de veludo cor de ouro com vestes e canhões de ouro de tal sorte cobertos de bordadura de prata que apenas se lhe via o fundo.
Ao ombro tinham laços de fita de ouro bordada de prata com rendas de prata ao redor e franja do mesmo nas pontas. Os chapéus galardoados de prata com plumas brancas e topes de fitas brancas.
As gravatas e punhos de rendas mui finas e meias negras com os quadrados bordados de prata. Todo o resto da comitiva, libré de pano fino verde, debruada por todas as orlas de um galão de prata, mangas cortadas de um galão de veludo negro entre um de ouro e outro de prata, canhões e vestes mui rico de ouro, punhos d renda, chapéus com largo galão de prata e meias de seda cor de ouro, plumas cor de ouro e topes de fitas brancas e cor de ouro.» Havia cinco coches, todos a oito cavalos.
O 1° coche tinha por assunto a paz novamente feita entre Portugal e a França, sendo muito grande, cercado de 8 vidros e por fora de veludo verde escuro, todo coberto de bordado de ouro em relevo. O tejadilho formava um pavilhão airoso, que acabava no meio em um domo ou coroa, «sobre o qual se vai formando o bordado uma grande rosa levantada». Prossegue a descrição: «As 8 maçanetas de bronze dourado de ouro moído. Frisos de esculturas delicadíssimas. As 4 partes do mundo, Mercúrio, as Artes Liberais, Amaltéia sobre uma pantera. O forro de ouro, franjas, cortinas de tafetá dobre verde bordadas de ouro, assento dos pés de cobre marchetado de tartaruga; rodas de 6 raios por onde sobem uns como SS que vão entrar no raio e o sustentam. Os cavalos eram, da Frisia, grandes e negros.
O segundo coche de sete vidros, ouro, bronze dourado, painéis nas ilhargas com a figura da Lusitânia entre nuvens e um anjo, e com cavalos poloneses tigres, brancos com malhas.
A terceira caleça de cinco vidros, tissu de prata, cobre no tejadilho, puxada por cavalos dinamarqueses, lazões tostados.
O quarto, uma estufa de sete vidros, forrada de veludo carmesim, franja de ouro, cavalos alemães ruços.
O 5° uma estufa forrada de veludo carmesim lavrado com fundo de prata, cavalos holandeses negros.
Fizeram-se gravar 10 mil moedas de prata com peso de 3 tostões e 200 em ouro (6:000 rs o peso de cada) que o estribeiro ia pelo caminho distribuindo ao povo.
Retirado de Luís Manuel da Câmara