(Clemente XI)
O tratado de Carlowitz assinado em Janeiro de 1699 havia deixado os turcos, como resultado duma série de guerras desastrosas em más condições. O Império Otomano vira-se forçado a ceder a Dalmácia e a Moreia ( no Peloponeso) à república de Veneza, a Transilvânia, a Hungria e a Eslovénia à Áustria, a Ucrânia à Polónia e Azov à Rússia.
A partir da subida ao trono do sultão Achmet III, em 1703, os Turcos, começaram a reorganizar o seu exército e a sua marinha, especialmente com vista à recuperação da Moreia e da Dalmácia.
Em 1715, invadiram a Moreia, que ocuparam em pouco tempo, e apoderaram-se das últimas ilhas que Veneza ainda detinha no mar Egeu, que de imediato pediu auxílio ao papa Clemente XI que tornou o pedido extensivo aos principais Reis católicos europeus.
Só D.João V respondeu ao solicitado, enviando para a Itália, em 5 de Julho de 1716 uma esquadra de nove navios sob o comando de Lopo Furtado de Mendonça, conde de Rio Grande.
Uma primeira atracagem no porto de Livorno, para receber instruções, resultou que apenas em 21 de Agosto tivessem abandonado aquele porto com destino a Corfu, que estava sendo atacada pelos turcos.
Chegaram porém tarde de mais, os turcos já haviam levantado e cerco a Corfu, eventualmente desmoralizados por efeitos duma pesada derrota que o seu exército tinha sofrido, a 5 de Agosto, na frente do Danúbio, às mãos dos Austríacos.
Como entretanto na ilha grassava uma epidemia de peste o conde de Rio Grande decidiu iniciar a viagem de regresso a Portugal. A 28 de Outubro estava de volta ao Tejo, sem ter entrado no conflito.
Como irá ver-se em futuras notas, as relações diplomáticas com a Santa Sé foram sempre da máxima importância para D.João V, desta vez não havia mais nenhuma razão de ordem militar, somente o deseja de "mostrar serviço", para que Clemente XI concedesse a si próprio e à Igreja Portuguesa títulos honoríficos que no seu entender seriam a melhor forma de prestigiar o País.
O tratado de Carlowitz assinado em Janeiro de 1699 havia deixado os turcos, como resultado duma série de guerras desastrosas em más condições. O Império Otomano vira-se forçado a ceder a Dalmácia e a Moreia ( no Peloponeso) à república de Veneza, a Transilvânia, a Hungria e a Eslovénia à Áustria, a Ucrânia à Polónia e Azov à Rússia.
A partir da subida ao trono do sultão Achmet III, em 1703, os Turcos, começaram a reorganizar o seu exército e a sua marinha, especialmente com vista à recuperação da Moreia e da Dalmácia.
Em 1715, invadiram a Moreia, que ocuparam em pouco tempo, e apoderaram-se das últimas ilhas que Veneza ainda detinha no mar Egeu, que de imediato pediu auxílio ao papa Clemente XI que tornou o pedido extensivo aos principais Reis católicos europeus.
Só D.João V respondeu ao solicitado, enviando para a Itália, em 5 de Julho de 1716 uma esquadra de nove navios sob o comando de Lopo Furtado de Mendonça, conde de Rio Grande.
Uma primeira atracagem no porto de Livorno, para receber instruções, resultou que apenas em 21 de Agosto tivessem abandonado aquele porto com destino a Corfu, que estava sendo atacada pelos turcos.
Chegaram porém tarde de mais, os turcos já haviam levantado e cerco a Corfu, eventualmente desmoralizados por efeitos duma pesada derrota que o seu exército tinha sofrido, a 5 de Agosto, na frente do Danúbio, às mãos dos Austríacos.
Como entretanto na ilha grassava uma epidemia de peste o conde de Rio Grande decidiu iniciar a viagem de regresso a Portugal. A 28 de Outubro estava de volta ao Tejo, sem ter entrado no conflito.
Como irá ver-se em futuras notas, as relações diplomáticas com a Santa Sé foram sempre da máxima importância para D.João V, desta vez não havia mais nenhuma razão de ordem militar, somente o deseja de "mostrar serviço", para que Clemente XI concedesse a si próprio e à Igreja Portuguesa títulos honoríficos que no seu entender seriam a melhor forma de prestigiar o País.
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