Nasceu em Lisboa a 25 de Janeiro de 1662, e faleceu em Paris a 9 de Outubro de 1740. Formou-se em direito na Universidade de Coimbra, tendo sido ainda com 34 anos nomeado embaixador na corte de Londres, e em 1712 recebeu a nomeação de ministro plenipotenciário no congresso de Utreque, para auxiliar o conde de Tarouca, que já estava encarregado das negociações da paz.
Célebre diplomata do século XVIII, enviado extraordinário às cortes de Londres, Madrid e Paris, foi um dos maiores do seu tempo, "atravessando" com a sua influência os reinados de D.Pedro II e de D.João V, marcando também a formação de D.José, pela recomendações e ensinamentos que lhe enviou, quando ainda princípe do Brasil.
Aconselhou-o entre muitas outras coisas a que não desse o título de confessor a ninguém, pois tal função apenas servia para esse eclesiástico se imiscuir nos negócios do reino, usando o confessionário como instrumento de influência sobre o rei.
Foi D.Luís da Cunha que recomendou a D.José, o nome de Sebastião de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, para ministro do Reino.
Esse testamento político de D.Luís da Cunha foi uma das obras políticas mais lidas e conhecidas no Portugal da segunda metade do século XVIII, mesmo que só tenha circulado por meio de cópias manuscritas.
Apresentado pela primeira vez em 1815 no Observador Português ,jornal português publicado em Londres, foi impresso em livro em 1820, e só reeditado em 1943 pela «Seara Nova», havendo uma edição brasileira de 1960.
D.João V foi realmente um rei absoluto, nunca convocou Cortes, mas algumas decisões não tomava sem ouvir, alguns conselheiros que o rodeavam.Mesmo atendendo ao afastamento da corte, pelas sua funções de embaixador, não pode deixar-se de considerar D.Luís da Cunha como um dos seus conselheiros, embora o fizesse duma forma indirecta, pois não se limitou a enviar para a corte relatórios sobre actividade diplomática, abordando muitas outras questões relevantes.
As mais variadas matérias o preocupavam, desde a preparação militar, que considerava inadequada, tendo por isso participado na reestruturação operada no exército por D.João V, logo a seguir á paz de Utreque.
No âmbito da educação, aconselhou o rei a promover a criação de bolsas de estudo, mandando os melhores alunos aprender no estrangeiro, noutras Universidade, para que depois de regresso a Coimbra, pudessem utilizar esses conhecimentos no ensino a terceiros.
Este era o título do seu testamento político
«Deus não pôs os ceptros nas mãos dos príncipes
para que descansem, senão para trabalharem
no bom governo dos seus reinos.»
Célebre diplomata do século XVIII, enviado extraordinário às cortes de Londres, Madrid e Paris, foi um dos maiores do seu tempo, "atravessando" com a sua influência os reinados de D.Pedro II e de D.João V, marcando também a formação de D.José, pela recomendações e ensinamentos que lhe enviou, quando ainda princípe do Brasil.
Aconselhou-o entre muitas outras coisas a que não desse o título de confessor a ninguém, pois tal função apenas servia para esse eclesiástico se imiscuir nos negócios do reino, usando o confessionário como instrumento de influência sobre o rei.
Foi D.Luís da Cunha que recomendou a D.José, o nome de Sebastião de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, para ministro do Reino.
Esse testamento político de D.Luís da Cunha foi uma das obras políticas mais lidas e conhecidas no Portugal da segunda metade do século XVIII, mesmo que só tenha circulado por meio de cópias manuscritas.
Apresentado pela primeira vez em 1815 no Observador Português ,jornal português publicado em Londres, foi impresso em livro em 1820, e só reeditado em 1943 pela «Seara Nova», havendo uma edição brasileira de 1960.
D.João V foi realmente um rei absoluto, nunca convocou Cortes, mas algumas decisões não tomava sem ouvir, alguns conselheiros que o rodeavam.Mesmo atendendo ao afastamento da corte, pelas sua funções de embaixador, não pode deixar-se de considerar D.Luís da Cunha como um dos seus conselheiros, embora o fizesse duma forma indirecta, pois não se limitou a enviar para a corte relatórios sobre actividade diplomática, abordando muitas outras questões relevantes.
As mais variadas matérias o preocupavam, desde a preparação militar, que considerava inadequada, tendo por isso participado na reestruturação operada no exército por D.João V, logo a seguir á paz de Utreque.
No âmbito da educação, aconselhou o rei a promover a criação de bolsas de estudo, mandando os melhores alunos aprender no estrangeiro, noutras Universidade, para que depois de regresso a Coimbra, pudessem utilizar esses conhecimentos no ensino a terceiros.
Este era o título do seu testamento político
«Deus não pôs os ceptros nas mãos dos príncipes
para que descansem, senão para trabalharem
no bom governo dos seus reinos.»
1 comentário:
oi td b? exte site e fixeeeee! kurtu bue exte site! jituxxx <3
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