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domingo, 12 de agosto de 2007

Aqueduto das Águas Livres-O financiamento


Gravura aberta para Robert Wilkinson, sobre um desenho de R. Black e T. Bowles. O decreto que autorizava o Senado da Câmara de Lisboa a regular os géneros sobre os quais se lançariam impostos, para a construção do Aqueduto das Águas Livres foi assinado em 20 de Junho de 1729.

Retirado do Portal da História

Por volta de 1730 a população de Lisboa devería rondar os 250.000 habitantes e apenas dispunha de 3 chafarizes de água potável e mal distribuídos pela cidade, estando o negócio da distribuição entregue a particulares, que a entregavam bastas vezes em más condições de salubridade.

Para resolver a situação, havia que trazer a água para a cidade de nascentes que existiam, a não muita distância da cidade. As referências ao projecto de construção dum aqueduto começam a ouvir-se e em Julho de 1729 foi decretado um imposto sobre determinados bens de consumo para financiamento da obra.

Pelos vistos D.João V, não achou necessário financiar a obra com o ouro e os diamantes que chegavam do Brasil , pelo que o se pode dizer que a população pago do seu bolso a água que passou a beber.O povo pagou porque o Rei asssim decidiu, coisas do absolutismo.

Foi então decidido onerar o azeite, a carne,o sal, a palha e o vinho, para fazer o total de 300 000 por ano, durante 4 anos.

O imposto indirecto é cego e a comunidade patriarcal, habituada a não pagar nada, achou-se prejudicada queixando-se ao rei, que os mandou passear e muito bem, acabando ele próprio por contribuir com 10.000 cruzados

Estava assim terminado o primeiro episódio da saga da construção do Aqueduto das Águas Livres, que duraria até 1748, na sua fase mais simples.



2 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho que isto nao diz o que realmente importa ddddaaaa!!!
Que tal acrescentarem ano de contruçao,inauguraçao...Quem vier aqui a espera de saber mais vai ficar na mesma...

Anónimo disse...

Daa és tu ya?!
Tás a abusar dama!
Se te apanho, levas na tromba... DAAA! --'