O reinado de D.João V, continua a ser uma época que gera grande controvérsia, uns apontado ao rei apenas o epíteto de gastador, realçando apenas a forma desbragada com que delapidou a colossal fortuna que em ouro e diamantes entrava regularmente em Portugal.
Para outros, preferem não realçar este característica mas a sua extraordinária acção em prole das mais variadas artes, quer proporcionando enriquecimento de conhecimento no exterior, quer "importando", artesãos e mestres dos mais variados ofícios e artes, que aqui desenvolvessem trabalho, semeando conhecimento e "artes de bem fazer".
Em especial os historiadores brasileiros, na sua maioria preferem sempre focar as "extorsões", que foram feitas na sua pátria, por um rei perdulário, referindo as enormes somas de dinheiro, que foram gastas por exemplo com o papado chegando a afirmar alguns que só pelo título de Fidelíssimo terão sido pagos 450 milhões de cruzados, verba que nem o nosso mal-dizente Oliveira Martins, atinge já que se fica por menos de metade.
Realmente o papa Bento XIV, deu a D. João V (e aos seus descendentes) o título de “Fidelíssimo”, aceitando a exigência do rei de ser tratado da mesma maneira que as três grandes monarquias católicas da Europa - a França, a Áustria e a Espanha - e honrou a Sé de Lisboa com o título de Patriarcal, que D.João V recebeu em 23 de Dezembro de 1748, título comparável ao dos reis franceses, o de rei Cristianíssimo.
De alguma forma, e muito embora muito dinheiro se tenha gasto, o certo é que as relações eram excelentes e se o rei obteve da Santa Sé grandes privilégios, também nunca negou o seu apoio e auxílio ao papado, sempre que solicitado, coisa que como se viu, não teve inteira correspondência, por parte de outras coroas europeias bem mais poderosas.
Para outros, preferem não realçar este característica mas a sua extraordinária acção em prole das mais variadas artes, quer proporcionando enriquecimento de conhecimento no exterior, quer "importando", artesãos e mestres dos mais variados ofícios e artes, que aqui desenvolvessem trabalho, semeando conhecimento e "artes de bem fazer".
Em especial os historiadores brasileiros, na sua maioria preferem sempre focar as "extorsões", que foram feitas na sua pátria, por um rei perdulário, referindo as enormes somas de dinheiro, que foram gastas por exemplo com o papado chegando a afirmar alguns que só pelo título de Fidelíssimo terão sido pagos 450 milhões de cruzados, verba que nem o nosso mal-dizente Oliveira Martins, atinge já que se fica por menos de metade.
Realmente o papa Bento XIV, deu a D. João V (e aos seus descendentes) o título de “Fidelíssimo”, aceitando a exigência do rei de ser tratado da mesma maneira que as três grandes monarquias católicas da Europa - a França, a Áustria e a Espanha - e honrou a Sé de Lisboa com o título de Patriarcal, que D.João V recebeu em 23 de Dezembro de 1748, título comparável ao dos reis franceses, o de rei Cristianíssimo.
De alguma forma, e muito embora muito dinheiro se tenha gasto, o certo é que as relações eram excelentes e se o rei obteve da Santa Sé grandes privilégios, também nunca negou o seu apoio e auxílio ao papado, sempre que solicitado, coisa que como se viu, não teve inteira correspondência, por parte de outras coroas europeias bem mais poderosas.