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terça-feira, 21 de outubro de 2008

A morte do cardeal da Mota



Como já havia descrito neste post a criação das secretarias de Estado em 1736, não passou dum expediente organizativo, encontrado na altura para uma melhor gestão dos assuntos correntes do Reino, em nada pusera em causa a importância política de D.João da Mota e Silva, conhecido como o Cardeal da Mota, um vimanarense nascido a 14 de Agosto de 1685 e que muito embora não ostentasse nenhuma secretaria, na prática o papel era o de Primeiro-Ministro.

Recorde-se que aos secretários de Estado, apenas competia, além dos deveres de fidelidade e sigilo, responder ao que lhe fosse perguntado, sem nada querer decidir.

A importância do cardeal da Mota, é bem maior ainda após o agravamento da doença do rei em 1742, a rainha é transitoriamente feita regente, com a assistência do príncipe herdeiro D.José, ao que parece contudo, quando também Mota adoeceu, o País ficou paralisado, pelo menos assim se queixava a princesa Mariana Vitória na correspondência que trocava com sua mãe.

João da Mota e Silva, exerceu o cargo de cónego da Colegiada de São Tomé, tendo sido feito cardeal por Bento XIII no Consistório de 2 de Novembro de 1727, a pedido de João V.

Foi eleito arcebispo de Braga em 1732, mas nunca obteve confirmação da Santa Sé.

Faleceu em 4 de Outubro de 1747.


3 comentários:

Anónimo disse...

Gostaria que espreitasse o blogue:
O Arquitecto Mor João Frederico Ludovice

O vosso blogue não está mau de todo, mas poderá estar mais completo.

Arquitecto M.

Luís Filipe Maia disse...

Claro que sim meu caro arquitecto, mas repare isto são pequenas notas que se vão juntando, um dia terá muito mais informação

Irei espreitar

José de Castilho disse...

O Cardeal da Mota era albicastrense e não vimarenese. O registo de baptismo dele na Sé de Castelo Branco está em em https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4803974, registo PT-ADLSB-PRQ-PCTB05-001-B2_m0120.tif