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quarta-feira, 7 de março de 2007

A música em Portugal no seu tempo


(Domenico Scarlatti)

Muitas manifestações musicais aconteceram graças á rainha D.Maria Ana ou por sua iniciativa.

A título de exemplo:
  • 1711 a Fábula de Acis e Galateia, festa “harmónica com violinos,violões, flautas e oboés.
  • 1712 a peça Fábula de Alfeo e Arethusa de Luis Calisto da Costa e Faria.
  • 1713 uma festa de zarzuela intitulada O poder da harmonia

Para além dos excessos “freiráticos”, a nobreza e el-rei em particular, preferiam continuar a frequentar os conventos femininos, em especial o de Odivelas, para ouvir música sacra entre outras distracções.

País cinzento e de poucas diversões na corte portuguesa, a avaliar pela correspondência da jovem nora espanhola para a sua família, sendo excepção diversões pelo Entrudo, como em 1730 foi o da representação da peça D.Quixote.

A primeira ópera de António José da Silva O Judeu foi “Vida do Grande D.Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança”, que se representou no Teatro do Bairro Alto em Lisboa em Outubro de 1733, na sequência dum semana com várias distracções no paço.

Desde 1732 até ao grande terramoto de 1755, representaram-se cerca de uma centena de óperas, grande parte traduzidas e cantadas em Português tendo chagado a funcionar , ao mesmo tempo, cinco teatros de ópera, incluindo o do Bairro Alto.

Isto revela o interesse que a ópera, nova forma de espectáculo, despertou em Portugal.

D.João V gostava de teatro em especial as organizadas pelos Jesuítas do Colégio de Santo Antão.

Serenatas eram muito frequentes, mas hoje existem muitos libretos, mas quase nenhumas partituras dessa serenatas.

Compositores identificado desse tempo,Carlos Seixas, Scarlatti, o barão de Astorga compositor siciliano, Francisco António de Almeida, organista da patriarcal,
autor das operas La d’Pazienza di Socrate (1733), La Spinabla (1739) e Il Trionfo Amore , e António Teixeira, autor de numerosas músicas de Igreja, que foi o primeiro compositor dramático da língua Portuguesa e um dos casos mais interessantes da história da música nacional, pois escreveu música para sete óperas, com base nos materiais existentes na Biblioteca do Palácio de Vila Viçosa; foram reconstituídas as partituras de Guerras de Alecrim e Mangerona e de As Variedades de Proteu.

A qualidade músical e dramática, impõem António Teixeira como um dos principais compositores dramáticos da primeira metade do século XVIII.

António Almeida e António Teixeira a partir de 1717, foram estudar para Itália, como pensionistas do rei.

(Informação recolhida do site da Academia Musical de Santa Cecília http://www.amsc.com.pt/)

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