Segundo José Saramago no seu livro "Memorial do convento", que põe na boca de D.João V a seguinte frase
«Prometo, pela minha palavra real, que farei construir um convento de franciscanos na vila de Mafra se a rainha me der um filho no prazo de um ano a contar deste dia em que estamos…»
corroborando esta ideia muito divulgada da promessa real em construir um convento, contra o nascimento de um filho,o que indicia alguma pressa nesse acontecimento.Já casado desde 1708, só em 1711 havia nascido a infanta D.Maria Bárbara, sendo provável que entretanto essa promessa tenha sido feita.
Se a razão da construção foi essa promessa, então começou a ser cumprida um pouco mais tarde, quando lançou a primeira pedra da igreja em Novembro de 1717, para a construção dum convento para capuchos arrábidos.
Se a razão da promessa foi não o nascimento de um filho, mas a cura de uma doença então o prazo de cumprimento do prometido, já é mais aceitável, pois há noticia que el-rei esteve retirado em 1716 em Vila Viçosa, por motivo de doença de cariz melancólico.
Deve ter sido uns anos mais tarde que surgiu a ideia de anexar um palácio, ao que estava destinado a servir apenas para a vida conventual,com um modesto projecto para abrigar 13 frades.
Talvez não se tenha tratado apenas de devoção, a ideia da construção do convento-palácio de Mafra, mas também o desejo de ostentar o seu poder e riqueza, pois o dinheiro do Brasil começou a entrar nos cofres, pelo que D. João e o seu arquitecto, Johann Friedrich Ludwig,iniciaram planos mais ambiciosos.
Representando um enorme esforço quer em dinheiro quer em pessoas."milhares de trabalhadores que vêm de todo o reino para Mafra" lia-se numa gazeta manuscrita em Setembro de 1729.
Construído em pedra lioz da região de Pero Pinheiro e Sintra, o edifício ocupa hoje uma área de cerca de40000 m2, com cerca de 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
«Prometo, pela minha palavra real, que farei construir um convento de franciscanos na vila de Mafra se a rainha me der um filho no prazo de um ano a contar deste dia em que estamos…»
corroborando esta ideia muito divulgada da promessa real em construir um convento, contra o nascimento de um filho,o que indicia alguma pressa nesse acontecimento.Já casado desde 1708, só em 1711 havia nascido a infanta D.Maria Bárbara, sendo provável que entretanto essa promessa tenha sido feita.
Se a razão da construção foi essa promessa, então começou a ser cumprida um pouco mais tarde, quando lançou a primeira pedra da igreja em Novembro de 1717, para a construção dum convento para capuchos arrábidos.
Se a razão da promessa foi não o nascimento de um filho, mas a cura de uma doença então o prazo de cumprimento do prometido, já é mais aceitável, pois há noticia que el-rei esteve retirado em 1716 em Vila Viçosa, por motivo de doença de cariz melancólico.
Deve ter sido uns anos mais tarde que surgiu a ideia de anexar um palácio, ao que estava destinado a servir apenas para a vida conventual,com um modesto projecto para abrigar 13 frades.
Talvez não se tenha tratado apenas de devoção, a ideia da construção do convento-palácio de Mafra, mas também o desejo de ostentar o seu poder e riqueza, pois o dinheiro do Brasil começou a entrar nos cofres, pelo que D. João e o seu arquitecto, Johann Friedrich Ludwig,iniciaram planos mais ambiciosos.
Representando um enorme esforço quer em dinheiro quer em pessoas."milhares de trabalhadores que vêm de todo o reino para Mafra" lia-se numa gazeta manuscrita em Setembro de 1729.
Construído em pedra lioz da região de Pero Pinheiro e Sintra, o edifício ocupa hoje uma área de cerca de40000 m2, com cerca de 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Sem comentários:
Enviar um comentário